segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Fim de ano
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
V Seminário Internacional do Projeto de Estudos Judaico-Helenísticos - PEJ
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Nova enquete
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Jerônimo
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
O Primado de Roma na antiguidade
O bispo de Constantinopla deve ter a primazia de honra logo após o bispo de Roma, pois aquela cidade é a nova Roma
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Resultado da enquete
terça-feira, 20 de julho de 2010
A Sagrada Família no Egito
terça-feira, 13 de julho de 2010
Mais uma foto no Museu copta do Cairo
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Enquete
segunda-feira, 5 de julho de 2010
De volta. Contrariado, mas de volta...
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Pausa para a Copa
Bom, como ninguém é de ferro, vou tirar umas férias aqui do blog para acompanhar melhor a Copa.
De história antiga e Cristianismo primitivo eu não entendo nada, mas de futebol.... quem me conhece sabe o quanto eu gosto desse negócio. E o melhor é poder ver a Copa sem precisar escutar o Galvão.
Enfim, o meio-campo da Seleção precisa de mais criatividade; se é para atrasar o Robinho, coloca o Nilmar no lugar do Elano, senão o L. Fabiano fica muito isolado. E ainda acho que o RG tinha lugar nesse time.
Nos vemos depois do Hexa! Eu espero.....
E que o Tardelli não seja vendido!
terça-feira, 8 de junho de 2010
A controvérsia ariana e o cânon bíblico
Há algumas semanas, num post sobre as cartas festivas de Atanásio de Alexandria, falamos brevemente do cânon bíblico. Presentemente, estou lendo uma bibliografia especializada, que conta ao todo com mais de 3 mil páginas, sobre a controvérsia ariana (vai ser bem útil para o meu doutorado, espero), a grande controvérsia teológica do séc. IV, e talvez a grande controvérsia teológica da história da Igreja.
Mas enfim, o que a controvérsia ariana tem a ver com a questão do cânon bíblico? Então, falamos da carta festiva de 367 de Atanásio de Alexandria como provavelmente a lista completa do cânon bíblico mais antiga que conhecemos; nos comentários, o João nos lembrou ainda do decreto do Papa Dâmaso, de 382. Pois bem, ambos são documentos da segunda metade do séc. IV; lembremos que a controvérsia ariana permeou praticamente todo o século em questão, começando por volta de 318 em Alexandria e, podemos dizer, tendo seu desfecho com o Concílio de Constantinopla I, em 381.
É interessante notar que nas centenas de discussões teológicas do séc. IV relativas à controvérsia ariana, as maiores fontes de argumentos de autoridade de ambos os lados, tanto o pró-niceno quanto o ariano, eram as Escrituras; é mais interessante ainda notar que em momento algum, pelo menos levando em conta as fontes que sobreviveram até hoje, algum Padre da Igreja, ou algum autor eclesiástico qualquer, seja ele ortodoxo ou ariano, usa como argumento de autoridade alguma frase ou passagem de um texto, dando-lhe status de Escritura, que não faça parte da lista que viria a ser definida dogmaticamente por Dâmaso em 382. Ou seja, mesmo não havendo ainda posição dogmática sobre o cânon, havia uma espécie de consenso prático no cristianismo do séc. IV. Não sei se ficou claro ou confuso, se alguém não entendeu, por favor, me diga.
Enfim, não existia ainda consenso em relação ao modo como a divindade de Jesus deveria ser definida, ou mesmo aceita, mas existia consenso em relação a quais textos eram canônicos ou não.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Canadian Society of Patristic Studies/ Association Canadiénne des Études Patristiques
segunda-feira, 17 de maio de 2010
O Evangelho de Judas e o conjunto Lucas/Atos
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Novos fragmentos
terça-feira, 20 de abril de 2010
Alívio...
Hoje apresentei a minha problemática de pesquisa. Um grande alívio....
A apresentação se assemelha a uma defesa de tese; eu tive um tempo para falar e apresentar minha pesquisa e depois os examinadores tomaram a palavra. Enfim, foi tudo bem; algumas críticas aqui e ali, alguns comentários e sugestões. Tudo muito pertinente.
Agora é mergulhar de vez na redação da tese. Será que consigo terminar em 2 anos?
Espero que sim.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Cartas Festivas de Atanásio de Alexandria
Falaremos um pouco das cartas festivas de Atanásio de Alexandria. O famoso patriarca de Alexandria, símbolo da luta pela ortodoxia no século IV, continuou durante seu longo patriarcado um costume que já havia sido instituído por seus antecessores e que foi continuado por seus sucessores, a composição de cartas festivas. Todo, ano, salvo aqueles em que esteve exilado devido à controvérsia ariana, Atanásio escrevia uma carta na qual definia o calendário litúrgico do ano em questão; definia a data de início da Quaresma e informava a data da Semana Santa e Páscoa, bem como as das demais festas litúrgicas importantes da Igreja egípcia. Em geral, Atanásio aproveitava a carta festiva para fazer uma pregação ou catequese sobre um determinado tema.
A carta era composta em grego e traduzida para o copta, sendo assim consumida em ambas as línguas. A tradução copta servia principalmente para difundir a carta nos mosteiros coptas do médio e alto Egito. Inclusive, vale lembrar que as cartas festivas de Atanásio foram, em sua maioria, conservadas somente em copta.
A carta festiva de 367 é particularmente famosa, pois apresenta uma lista dos textos considerados canônicos por Atanásio. Não lembro de cor quais os textos do Antigo Testamento ele considerava canônicos. Em relação ao Novo Testamento, a lista de Atanásio coincide exatamente com o cânon do Novo Testamento católico. A carta festiva de 367 de Atanásio apresenta, portanto, uma das mais antigas e completas listas de textos canônicos conhecida. Mais antigo que isso? Só consigo pensar assim de cabeça no Fragmento de Muratori; de qualquer modo, a lista de Atanásio é mais ampla.
Saindo um pouco da temática do blog, espero que o Dunga convoque o Ronaldinho Gaúcho para a Copa.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Meu livro.
É com muita satisfação que anuncio que meu livro foi publicado e já está disponível para venda na Amazon.
Na verdade, trata-se da minha dissertação de mestrado, concluida em 2007 e que agora está publicada, o que permite que ela seja lida por um público maior. O título na capa ficou: Between Apocalytic and Gnosis. The Nag Hammadi Apocalyptic Corpus: Delimitation and Analysis.
Quando eu receber minha cópia grátis, tirou uma foto e posto aqui; por enquanto, posto os links da Amazon, para quem quiser dar uma olhada:
quarta-feira, 24 de março de 2010
Passada a semana....
Semana passada, com os 2 colóquios, o NNHGN e o sobre Plotino, tive minha overdose de neoplatonismo e setianismo; enfim, agora é ficar preparado para o encontro da Sociedade Canadense de Patrística final de maio.
Mas enfim, brincadeiras a parte, os seminários foram muito bons. Duas comunicações no NNHGN me interessaram bastante, uma do Dylan Burns, de Yale, sobre apocalíptica nos tratados filosóficos setianos, mais precisamente em Allogenes e Zostrianos; e outra do Robert Edwards, de Ottawa, sobre o codex V de Nag Hammadi. Tivemos também comunicações sobre o Evangelho da Verdade e sobre o Trovão, intelecto perfeito, esse último, um dos textos menos estudados de Nag Hammadi.
As seções de tradução foram muito boas também, afinal, contaram com a participação dos professores John Turner e Wolf-Peter Funk. O professor Turner tirou várias fotos, vou pedir a ele que as envie para eu postar aqui.
segunda-feira, 8 de março de 2010
NNHGN em Québec
Eu tive a oportunidade de participar desse seminário em 2007, no Cairo. Foi uma das melhores experiências acadêmicas que já tive: conheci vários estudiosos de renome, como o professores Einar Thomassen e John Turner. E claro, o pessoal da Escandinávia é muito legal e simpático, mas bebe um pouco demais para o meu gosto, hehe.
Postei algo aqui sobre o NNGN no Cairo há muito tempo, mas, não custa nada explicar de novo como ele funciona. Sempre é escolhido um texto copta para ser traduzido durante o seminário. De manhã, são apresentadas comunicações e de tarde faz-se a tradução do texto, tradução essa que é coordenada por um professor convidado. Esse ano, o texto a ser traduzido é Allogenes (NH XI, 3) e o convidado, um dos que melhor conhece o texto em questão, o Prof. John Turner. Eu vou ter novamente a oportunidade de apresentar uma comunicação, na terça-feira, dia 16. O título é “The Apocalyptic Worldview and Divine Authority in 4th Century Egyptian Hagiography: the cases of the Life of Antony and the Life of Pachomius”.
Nos dias que se seguirão ao NNGN, haverá ainda, um colóquio aqui na Université Laval sobre Plotino e a gnose: “Contempler, connaître, toucher, devenir Dieu: Les stratégies diverses chez Plotin et dans La gnose”.
Apresentarão conferências nesse colóquio os professores Louis Painchaud, Paul-Hubert Poirier, Anne Pasquier, John Turner e até um brasileiro que eu não conhecia, mas que certamente terei a oportunidade de conhecer agora, Maurício Pagotto Marsola.
Acima, para descontrair, uma foto do grupo completo que participou do NNGN no Cairo em 2007.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Gnosticismo e Nag Hammadi no Brasil
Em Brasília, teremos nesse semestre, além da Virna que está estudando o Evangelho de Filipe, o João Gabriel que vai começar um mestrado sobre o Evangelho de Maria.
Espero que esse campo de estudos se desenvolva bastante no Brasil, as perspectivas são boas; quem sabe daqui a alguns anos, possamos fazer um colóquio só sobre isso no Brasil.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
The Legacy of John
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Novos fragmentos do Evangelho de Judas
sábado, 23 de janeiro de 2010
De volta à Québec
Muita coisa para fazer nos próximos 2 anos; é o tempo que tenho para terminar o doutorado.
E agora tenho uma colega aqui por perto. A Míriam, que também fez a graduação em história na UnB, mas alguns anos depois de mim, está começando o mestrado em Concordia, Montreal.
Boa sorte para a Míriam!
Bom, aqui em Québec tenho mais tempo livre, logo, devo postar mais por aqui.